Crianças e adolescentes vivem o auge dos jogos. E para entender o efeito que eles podem ter em suas vidas, devemos saber do que se trata, identificar sinais de alerta e estabelecer regras claras e consensuais para seu uso, para evitar o vício em videogames.
O uso excessivo podem desencadear uma série de problemas de saúde e sociais nas crianças e adolescentes. E cabe aos pais ou responsáveis estar atentos e impor limites, além de indicar outras atividades para ocupar o tempo ocioso.
Para entender um pouco mais sobre como isso começa, e adotar ações para evitar o vício nos jogos eletrônicos, preparamos este artigo com dicas essenciais. Siga a leitura agora mesmo!
Como tudo começa
É comum ouvirmos de pais que eles haviam caído na tentação de dar um videogame para seu filho, “fruto da pressão social”, já que seu filho era o único filho do grupo que não tinha videogame”.
Com o passar do tempo, esses mesmos pais mostram-se preocupados porque não podiam controlar o tempo de uso e as conexões que ele fazia online com estranhos. E o problema em questão não é exclusivo e, certamente, você também já ouviu essa história. Assim, isso tornou-se a realidade de muitas famílias hoje.
Atualmente, é normal ver as crianças permanentemente conectadas a diferentes dispositivos. Os meninos parecem preferir consoles de videogame, Play Station e Xbox, jogos online e aplicativos. Enquanto as meninas são mais propensas a concentrar seu interesse em aplicativos de comunicação celular e WhatsApp.
O tamanho do problema
De acordo com um relatório da Entertainment Software Association (ESA | EUA) 51% dos lares têm um aparelho de videogame e 58% dos americanos são jogadores. Além disso, 44% dos jogadores acreditam que tiram mais proveito de um videogame do que de um filme, série ou música.
E tem a sua lógica porque um filme só diverte por duas horas, enquanto um videogame excede em muito essa quantidade, de modo que três tipos de jogadores foram desenvolvidos:
Jogador Casual
Aquele que não tem um console e só joga para se divertir e socializar.
Jogador Semi Profissional
Joga para liberar o estresse e gasta mais de duas horas por semana. De acordo com o estudo realizado pela agência global especializada em comunicações de marketing, 27% dos jogadores semi profissionais na Colômbia compraram um novo console no ano passado e 58% querem substituir o próximo ano.
Jogador Profissional
Considera os videogames como a coisa mais importante em sua vida e gosta de treinar em seu console, de preferência por mais de 7 horas. A investigação mostrou um valor de mais de 200.000 pesos por mês como despesa comum de jogadores profissionais.
Estímulos que os jogos causam
Com esses dados, devemos levar em conta que crianças e adolescentes são muito sensíveis aos estímulos ambientais. E as telas, somados ao realismo dos videogames, o conteúdo violento, falta de acompanhamento e regras, podem gerar problemas.
Especialistas concordam que pode ser considerado que há um uso abusivo e uma certa dependência quando:
- Uso compulsivo de videogames (passe muitas horas conectadas).
- Mudanças de humor abruptas e inexplicáveis.
- Baixo desempenho escolar.
- Abandono de outras atividades de lazer.
- Falta de interesse em atividades sociais.
- Alterações do sono e estados ansiosos.
- Excesso de ansiedade para estar conectado jogando.
E então, o que podemos fazer?
Para tentar reduzir o uso do videogame e evitar que isto torne-se um grave problema na vida de crianças e adolescentes, algumas regras básicas podem ser adotadas.
1.Existe uma solução para tudo
Controle de tempo. Nem tudo deve ser tecnologia. Espaços para outras atividades como estudo, família, esportes, amigos, ler ou ouvir música devem ser respeitados. Não há regras gerais, mas especialistas dizem que um tempo não superior a 60 minutos é mais que suficiente para evitar fadiga visual, ansiedade e ocupação do tempo em uma única atividade.
2. Eles não são o único entretenimento
Crianças e adolescentes devem ter claro que os videogames são mais uma atividade e não o único. Para isso, o trabalho e acompanhamento de adultos é fundamental. Se você conseguir gerar um ambiente familiar que tenha aberto as portas para mais atividades de lazer e entretenimento, isso favorece o desinteresse pelos videogames.
3. Esteja alerta para quaisquer mudanças
Talvez seu filho já esteja viciado em videogames e você não tenha notado. Fique atento a comportamentos, humores, tempos, comportamentos, respostas a certas situações.
4. Para tudo, há uma idade
Como filmes e séries de televisão, bem como aplicativos, os videogames têm uma classificação de acordo com o conteúdo e a idade apropriada. As classificações do Entertainment Software Rating Board fornecem informações concisas e objetivas sobre o conteúdo de jogos e aplicativos de vídeo. Evite videogames violentos, sexualmente explícitos e rudes a todo custo. Existem muitos jogos que sem usar esses recursos são muito divertidos.
5. Menos tecnologia, mais amor e acompanhamento
Mais do que consoles, jogos, gigabytes e redes, todos os seres humanos, especialmente crianças e adolescentes, precisam de amor, proteção e segurança. Nós temos uma tarefa enorme. As crianças e adolescentes se divertem de todas as maneiras possíveis, mas sempre com cuidado e com nossa supervisão.
Agora é com você!
Como vimos, o uso do videogame é de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças, porém seu uso deve ser controlado, para evitar que algo inicialmente saudável torne-se um sério problema.
Aqui no Colégio Global temos esta preocupação com nossos estudantes, fornecendo sempre as melhores informações e atividades, para que suas mentes sejam ocupadas de forma saudável e sempre objetivando um ganho intelectual.
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